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terça-feira, 5 de agosto de 2014

O DESENVOLVIMENTO DO PODER PESSOAL

O DESENVOLVIMENTO DO PODER PESSOAL
AS MENTES CONSCIENTE E SUBCONSCIENTE 
O requisito mais importante para alcançar a saúde psicológica e espiritual é aprender a tomar posse de seu poder pessoal.



O ASPECTO INTELIGENTE DA MENTE SUBCONSCIENTE

A função básica da mente subconsciente é armazenar informações. Ela é o armazém e o banco de dados de todos os seus pensamentos, sentimentos, ima­ginações, hábitos, impulsos e desejos. Desde a mais tenra infância você vem recebendo programas de seus pais, avós, colegas, professores, sacerdotes, pa­rentes e programas de televisão.
Nas crianças, a mente racional ainda não se desenvolveu o bastante para conseguir discriminar e assim proteger a pessoa das programações negativas. As crianças são totalmente abertas, e a mente sub­consciente pode ser preenchida com venenos mentais, pensamentos equivoca­dos e crenças distorcidas.
Deveríamos evitar programar a mente da criança com: a palavra “Diabo”, Coisa ruim”, você é o “Diabo em pessoa” , “não faça isso - você vai para o inferno”,” Deus vai te castigar e você nunca será feliz” – assim você coloca “ diabo” na mente da criança.
O diabo ou o demônio é um símbolo muito forte,  a criança não tem defesas para lidar com ele,  esta semente  “cresce” simbolicamente na mente da criança no mundo da dualidade , sem a imagem de Deus que protege desta energia, ou figura vingativa, cruel.  Não coloque o "diabo" na cabeça da criança, ele  vive na sua mente.
Ensine ao seu filho que Deus é Graça e nunca “castigo” e punição.
A criança precisa aprender a respeitar os dez mandamentos, por amor a Deus, à sua infinita Graça que ele representa e não  por medo da punição e da exclusão.
A criança cresce e na adolescência  entra em depressão e não sabe lidar com os instintos naturais que afloram e não sabe canalizar essa energia para o bem.
Quando a mente da criança está envenenada ele pode achar que ela  é Má, que merece sofrer e que nunca será bom, e que merece ser destruído ou destruir. As drogas aliviam no início este sofrimento, e por isso muitos escolhem esse caminho decadente e punitivo.
Da mesma forma como o corpo pode acumular toxi­nas físicas com uma alimentação inadequada, assim também o subconsciente acumula toxinas mentais com uma programação e educação negativas. Dharmadhannya

      "A mente consciente é a racional, enquanto a mente subconsciente é a não-racional. A mente superconsciente é a onisciente.

A mente consciente é o capitão do navio, o programador do computador, o que toma as decisões, o jardineiro. Se a mente consciente é o capitão, então a subconsciente é o marujo que fica no convés, e obedece a todas as ordens dadas pelo capitão. A mente subconsciente é o computador, ou o gravador da fita cassete.
A mente subconsciente é o solo. Se a mente consciente é o jardineiro, então o jardineiro planta as sementes (pensamentos) e o solo faz crescer todo tipo de sementes plantada - erva daninha ou linda flor.
A mente subconsciente armazena informações e obedece às ordens, sejam elas racionais ou irracionais. Ou seja, a mente subconsciente não se importa com nada, pois não tem absolutamente nenhuma capacidade de raciocínio.
A mente subconsciente é um paradoxo. Não tem capacidade de raciocínio, mas tem um número incrível de impressionantes possibilidades e aspectos inteligentes. A melhor metáfora para compreender isso é a do computador.
O computador é um equipamento incrível, mas pouco importa se é programado para resolver a crise energética ou provocar uma guerra nuclear. O subconsciente faz tudo aquilo para que é programado, seja lá o que for. Um bom exemplo é a maneira como a mente subconsciente governa completamente o corpo físico. É possível provar isso pelos efeitos  das sugestões hipnóticas dadas a uma pessoa acerca de seu corpo.
A mente subconsciente tem a capacidade de gerar saúde perfeita ou provocar um câncer. Ela irá criar tudo aquilo que for programada para fazer.
Não podemos esquecer que trazemos para essa vida programações de vida passada, que se repetem. A memória atávica do subconsciente consegue ler os registros arquivados que foram programados em vidas passadas e que são codificados na mente do recém-nascido.
Ninguém, conscientemente, programa um câncer, mas muitas pessoas, inconscientemente, programam a doença por meio do ódio a si mesmo, da autocomiseração, da vingança, da desistência e assim por diante.
O ideal é dizer a si mesmo, ou à sua mente subconsciente, que você tem saúde perfeita, radiante, e que todo dia, em todos os aspectos, você está cada vez mais saudável.
A mente subconsciente opera de modo independente da mente consciente. Funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, esteja você dormindo ou acordado; e jamais se cansa. Está continuadamente fazendo aquilo que foi programada para fazer.
A mente subconsciente também cria a maior parte dos sonhos, embora haja ocasiões quando o superconsciente gera sonhos. O sonho é basicamente, um espelho da maneira como você pensa, sente e age durante a vida diária consci­ente. O sonho é como um jornal que você recebe toda noite, descrevendo a organização e dinâmica de suas energias internas.
A diferença entre os sonhos e um jornal de verdade é que os sonhos apare­cem na linguagem universal dos símbolos. Compreender os sonhos é compreen­der que cada parte do sonho é, na realidade, uma parte de você mesmo.
Ao examinar as relações simbólicas, você pode desenvolver conhecimento intuitivo e compreensão a respeito dos padrões comportamentais que se manifestam na sua vida.
O sonho é um processo automático que a mente subconsciente lhe apresenta como resposta. Essa resposta é essencial, pois é muito comum as pessoas manifestarem padrões sem ter consciência dessa manifestação.
A mente subconsciente também pode ser chamada de mente do hábito, pois armazena todos os hábitos, positivos e negativos. Muita gente acha que hábitos são sempre ruins. Isso não é verdade. Você só vai querer mudar os hábitos ruins criando ao mesmo tempo hábitos saudáveis.
Um bom exemplo disso é aprender a dirigir um carro de câmbio manual. No início é preciso grande dose de esforço consciente e força de vontade, mas logo as mudanças de marcha são feitas sem que você tenha de pensar nelas.
Se você não tivesse uma mente subconsciente para armazenar as habilidades desenvolvi­das, as mudanças de marcha sempre iriam exigir muita atenção e concentração.
Há uma lei psicológica básica que diz que são necessários 21 dias para fir­mar um novo hábito na mente subconsciente. Você pode aprender algo num só dia, mas, para gravar o hábito a mente subconsciente precisa do período de 21 dias.
Essa capacidade que a mente subconsciente tem de armazenar hábitos permite que você cresça continuamente, desenvolvendo novas capacidades sem se preocupar com as antigas.
A mente subconsciente é o campo onde opera a lei da atração.
Ela está continuamente atraindo algumas coisas para você e repelindo outras, de acordo com o programa instalado. Um mestre é alguém que usa essa lei para o benefí­cio próprio e consciente.
A questão do dinheiro e da prosperidade proporciona um bom exemplo. Se você tem gravada em sua mente subconsciente a crença de que jamais terá dinheiro, então certamente não o terá. Se, por outro lado, você acredita que terá dinheiro, sua mente subconsciente irá atrair as oportunidades e possibilida­des para tal. Tudo o que você deseja na vida você pode afirmar e visualizar na mente subconsciente, e esta irá atraí-lo e magnetizá-lo até você.
Carl Jung tratou disso quando falou do inconsciente coletivo. Sua mente subconsciente está interligada com todas as outras mentes subconscientes. É possível dizer que todos os filhos e filhas de Deus têm uma grande mente sub­consciente únicos.
A mente subconsciente também tem a capacidade de perceber radiações de energia. Você usa automaticamente essa capacidade na vida cotidiana. Isso pode ser usado especificamente em áreas como a rabdomancia para encontrar água, ou hidroscopia.
O subconsciente pode ser programado para encontrar qualquer substância física, não somente água. Pode sentir a radiação energética de qual­quer substância, desde que tenha sido programada para encontrá-la.
A mente subconsciente é também a sede das capacidades psíquicas. O subconsciente tem cinco sentidos internos, que funcionam como contrapartes mais sutis dos cinco sentidos externos: visão interna (clarividência), audição interna (clariaudiência), olfato interno, paladar interno e tato interno.
Enquanto está sonhando, você tem esses cinco sentidos à sua disposição. Mas como isso acontece, se você está dormindo? Ora, porque você usa os cinco sentidos internos da mente subconsciente. Você tem capacidades mediúnicas e pode desenvolvê-las ainda mais. É só uma questão de prática e treinamento apropriado, como acontece com qualquer capacidade exterior.
Dr. Joshua David Stone
 
Gratidão, Beth Licata 
 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Sente angústia existencial? Reflita sobre esse sentimento


"A angústia que paralisa, que torna a vida inviável, pode e deve ser cuidada, assim como a angústia que gera movimento, que cria, pode e deve ser estudada e utilizada para a construção de formas de vida mais condizentes com nossas necessidades e anseios"Muitas pessoas trazem ao consultório a queixa de uma angústia, de uma perturbação existencial que as acompanha “desde sempre”. Há casos em que se trata de uma angústia gerada por uma situação circunstancial, algo que demanda uma interferência no ambiente, nas relações, no contexto de vida da pessoa.
Assim, essa perturbação é provocada por situações externas, e é possível identificar sua gênese, seu papel, e encontrar formas de lidar com ela. Nesses casos, buscar maneiras de intervir, de modificar contextos, ainda que tais contextos tenham acompanhado a pessoa “desde sempre” ou por um longo período de sua vida, pode ser uma resposta à queixa.
Obviamente, não se pode modificar contextos, ambientes, relações ou formas de vida sem antes averiguar as possibilidades, viabilidades e implicações de tais mudanças e avaliar se, de fato, elas podem ou devem ser provocadas. Por isso todo o trabalho de pesquisa feito através da historicidade da pessoa, de uma análise minuciosa das intrincadas relações das diferentes formas de estruturação, é imprescindível a tal decisão.


Todavia, há casos que dizem respeito a uma angústia que não é gerada por questões circunstanciais, mas trata-se de uma insatisfação, de algo que acompanha a pessoa por todo o percurso de sua existência. Para alguns, uma angústia capaz de gerar, criar novas formas de vida, uma angústia criativa. Para outros, uma angústia impeditiva, que não permite viver o que se é, em casos extremos, não permite viver.
Não que todas as pessoas sejam, por natureza, angustiadas. Há quem não tenha experimentado a angústia e nem por isso seja incapaz de criar, ou de viver bem. Mas é muito comum encontrarmos essa angústia como queixa.
Angústia criativa

Alguns buscam ajuda incomodados por sua angústia criativa. Vislumbram uma vida plenamente feliz, com uma espécie de felicidade absoluta, onde nada incomoda, tudo é vivido com equilíbrio, harmonia e bem-estar. Será essa situação possível?

Ainda que conseguíssemos encontrar um equilíbrio total conosco mesmo, ainda assim viveríamos relações com os outros, e a sociedade na qual estamos inseridos não nos proporciona, pelo menos no presente momento, uma situação de equilíbrio, harmonia e bem-estar que atenda a todos, ou ao menos à maioria de seus membros.

Seria essa angústia uma espécie de descontentamento mobilizador à avaliação dos modos de vida que escolhemos para nós? Seria ela a portadora da notícia da necessidade de mudança? Seria ela a provocadora a uma reflexão acerca de nossas formas de organização social e dos modos como estabelecemos nossas relações? Ou seria ela um mal a ser extirpado a todo custo?

Por um lado, temos constantemente divulgada, em nossos meios de comunicação, a necessidade de atingirmos uma espécie de “felicidade modelo”. A felicidade que se compra, que se usa, que se encontra em drogas lícitas e ilícitas, que reside na resignação, na aceitação tácita de maneiras de viver que não nos satisfazem, mas que a desculpa perfeita de ser a única possibilidade existente nos permite uma espécie de acomodação.

Por outro lado, não nos satisfazemos, em grande parte das vezes, com essa possibilidade que nos parece ser a única. Um mal-estar nos sobrevêm na maior parte do tempo e, com isso, nos sentimos infelizes, impotentes diante da impossibilidade de sermos de outras maneiras. Mas o que nos fez concluir tal impossibilidade?

Que elementos concretos possuímos para considerar algo impossível, inviável? 

Se, há quinhentos anos atrás, alguém dissesse que um dia seríamos capazes de nos comunicar em tempo real com uma pessoa no outro lado do mundo, e mais, que poderíamos ver essa pessoa na tela de uma máquina, muito provavelmente esse alguém seria considerado um lunático. E hoje o lunático é aquele que nega tal possibilidade, pois ela se fez concreta, justamente por alguém acreditar ser possível.

Muitos confundem esse argumento com um argumento que defende uma espécie de “pensamento positivo”. Pense e acontecerá! Não é a isto que me refiro, e sim à possibilidade de criarmos novos instrumentos, novas formas de nos relacionarmos, de vivermos, de sermos aquilo que desejamos ser.

Às vezes criticamos algumas posturas, encontradas no pensamento mítico, que colocavam o destino do ser humano nos caprichos dos deuses do politeísmo, ou posturas que atribuíam a deuses ou demônios a responsabilidade sobre nossas ações. Quem são nossos deuses e demônios hoje? Em quais possibilidades acreditamos?
Filosofia na Antiguidade Clássica

O surgimento da filosofia, na Antiguidade Clássica, traz para o ser humano a competência de tomar as rédeas de sua própria vida, de responsabilizar-se sobre seu destino. Não se trata mais de aceitar os desígnios dos caprichosos deuses, mas de conhecer sua própria natureza e a natureza do universo que habitamos para nos situarmos e orientarmos nossas ações da melhor maneira possível.

Hoje, alguns de nós ainda atribuímos a deuses e demônios a responsabilidade sobre nossas vidas. Poderíamos chamar a esse debate autores como Epicuro, que afirmava que se os deuses existem e são tão poderosos quanto imaginamos, eles têm ocupações muito maiores e mais sérias do que ficar, caprichosamente, interferindo na vida humana. Muitos outros filósofos poderiam ser convidados a essa discussão, mas a grande questão é: estamos, como afirmou Sartre, sós e abandonados? Somos responsáveis por aquilo que fazemos com o que fizeram conosco? Quais as implicações de nossas crenças nas posturas que adotamos e nas escolhas que fazemos?
Existe destino?

Atendo pessoas que creem não ter possibilidade de modificar suas vidas, acreditam, fielmente, que seu destino está traçado por uma condição social, biológica ou de qualquer outra natureza. A consequência dessa crença, em grande parte das vezes, consiste num desânimo perante a vida, numa espécie de desistência de seus sonhos, de suas possibilidades de ser. Isso, por vezes, promove grande sofrimento. A ausência da crença na possibilidade, o descrédito em si mesmas e na flexibilidade do ser humano.

Quando modificadas essas crenças, é comum que as coisas passem a acontecer de outra maneira. O que foi isso? Mágica? Interferência do pensamento na realidade? De alguma maneira sim. Contudo, tal interferência pode ser explicada de maneira simples pela mudança de postura diante das situações. Ao invés de acreditar que determinado caminho é inviável e desistir diante de um primeiro obstáculo, certas crenças fortificam a pessoa a persistir na construção de seu caminho, a assumir uma postura mais ativa diante de sua realidade e, consequentemente, a provocar, através de suas ações, a movimentação do mundo à sua volta.

E então lhe pergunto, leitor: você já se sentiu angustiado? O que desejou fazer com sua angústia? Extirpá-la? Livrar-se dela? Ou pensá-la como forma de reavaliação de sua vida, como possibilidade de um encontro com novas formas de ser? Em que sua angústia resultou? Movimentação existencial ou paralisação?

Há que se lembrar que a angústia que paralisa, que torna a vida inviável, pode e deve ser cuidada, assim como a angústia que gera movimento, que cria, pode e deve ser estudada e utilizada para a construção de formas de vida mais condizentes com nossas necessidades e anseios. Mas deixemos a angústia que paralisa para próximos artigos.

Referências:
EPICURO. Carta a Meneceu: sobre a felicidade. São Paulo: UNESP, 2002.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1974.